Era um sábado de manhã, daquelas ensolaradas, com direito a passarinhos cantando nos jardins dos hotéis e aquele monte de turistas com seus trajes estapafúrdios (eles tem mania de usar roupas que jamais usariam em casa, e acham normal usar quando estão a passeio).
Bem voces se lembram daquele hotel que fica ali perto do trevo da Argentina? E da agência do hotel? Bom então está montado o cenário.
Ocorre que por aqueles dias com muito movimento, havia um senhor que se propôs a trabalhar como motorista mas não tinha nenhuma experiência, o que, convenhamos, para a época não era grande coisa, já que o homem cuidava do opalão diplomata que era uma beleza. Mais do à sua própria esposa.
Foi quando o dito cujo foi abordado pelo "gerente" da agência, lhe pedindo que levasse um casal para uma visita às Cataratas Brasileiras, e é claro, sem guia (afinal, guia é um mal necessário).
_ Mas Dona Fulana de Tal, sem guia? Eu nunca estive nas Cataratas antes. Será que Eu vou encontrar o lugar?
_ Moço! O senhor já está aqui na Avenida das Cataratas, é só seguir por esta estrada, e quando o senhor chegar a um lugar com muita água e muita gente em volta, pode parar que é lá mesmo.
E lá se foi o nosso intrépido motorista com seu reluzente opalão diplomata. E no primeiro lugar com muita água e muita gente ele parou o carro e "largou" os turistas.
Os pax não ententeram nada, porque afinal de contas eles haviam sido abandonados nas margens do rio Tamanduá onde estava sendo realizado um Batismo de Crentes. Paz de Deus irmão e Tchuáááááá.
Moral da história?
Louco quem manda, certo quem obedece.
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